segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Lei Seca reduz acidentes em 25%


Lei Seca reduz acidentes em 25%

Simone Barreto

No segundo mês de vigência da Lei Seca, o número de acidentes de trânsito caiu mais de 25% em Campos, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). As estatísticas do Hospital Ferreira Machado (HFM), também confirmam a redução: 23% em atendimentos a caidentados. A lei Federal nº 11.705/2008 pune motoristas que dirigem após o consumo de bebida alcoólica. De acordo com a PRF, ao longo da BR 101, a área que mais registrou efeitos da nova lei, com diminuição do número de acidentes, foi a da 10ª delegacia, que abrange Campos. No Mês de junho, antes da lei entrar em vigor, foram registrados 69 acidentes. Em julho o número caiu para 52.

O HFM, que atende todos os casos de acidentes de trânsito no município e em cidades vizinhas, já sentiu a diminuição. Segundo dados da unidade, nos atendimentos de vítimas de acidentes de trânsito foi observado no período de 20 de maio a 20 de junho – antes da lei — e de 20 de junho a 20 de julho que o número de entradas no setor de emergência de vítimas foi reduzido em 23%.

De acordo com o chefe de policiamento e fiscalização da PRF, Cláudio Rangel, com a lei foram autuadas cerca de 40 pessoas, que perderam a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por estar dirigindo embriagadas. Cerca de 30 motoristas foram presos em fragrante. Após realizar o teste do bafômetro, apresentaram limite de álcool no sangue acima do permitido.

— Na pesquisa feita pela PRF para avaliar o efeito da lei nas estradas, a jurisdição da 10ª Delegacia foi a que apresentou o maior índice de redução de acidentes. Isso acontece pela intensificação da PRF nas fiscalizações, com o uso do bafômetro em vários pontos, além da retirada de mais de 100 motos no último mês por estarem fazendo “racha” — disse Rangel.

Segundo o policial, os motoristas estão se conscientizando que a lei é pra valer e as penas são severas, como ser preso, pagar multa e até perder o direito de dirigir. No entanto ele ressalta que ainda é preciso mais. “A conscientização sobre a obediência das leis de trânsito ainda é necessária, pois a maioria dos acidentes acontece por desrespeito às leis. Observamos que no caso da embriaguez a lei ajudou muito”, ressaltou Rangel.

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