Eduardo defende mudanças: “Punir comerciantes não é solução”
Empresários de várias cidades do interior de Pernambuco estiveram ontem, no Palácio do Campo das Princesas, para pedir o apoio do Governador em relação à revisão da Medida Provisória 415, que proíbe estabelecimentos localizados às margens de rodovias federais de comercializar bebidas alcoólicas.
Segundo os comerciantes, a MP 415, em vigor desde 10 de fevereiro, está trazendo prejuízos para os bares e restaurantes. Eduardo Campos avisou que a medida não será aplicada para as rodovias estaduais (PEs) e acrescentou que o assunto será um dos temas da audiência com o ministro da Justiça, Tarso Genro, na tarde de hoje, em Brasília.
“Não tem como negar que é um grande e grave problema brasileiro a questão da violência no trânsito, mas punir os comerciantes não é a solução. Apóio uma pesada campanha de conscientização dos motoristas, bem como uma punição severa para os infratores que, além de perderem a carteira, enfrentariam um processo na Justiça”, afirmou o Governador.
Ele disse, ainda, não acreditar que a MP 415 seja aprovada no Congresso Nacional. “Uma lei como essa precisa de um debate mais amplo. Ela não é inteiramente clara quanto às áreas delimitadas e nem garante que os acidentes nas rodovias deixem de acontecer”, enfatizou.
DESEMPREGO - A falta de movimento nos bares e restaurantes localizados na beira de rodovias já tem feito as suas primeiras vítimas. Garçons, cozinheiros e outros funcionários estão perdendo seus postos de trabalho devido à queda nas vendas que, segundo estimativas dos próprios comerciantes, chega a 70%.
“Os estabelecimentos estão quebrando e o desemprego ocasionado pelo baixo movimento já afeta a população. Tivemos 230 contratos temporários de trabalho cancelados durante o período de carnaval”, disse o presidente da Associação dos Comerciantes de Gravatá, Eduardo Cavalcanti.
A reunião agradou aos comerciantes, que agora esperam o desenrolar do processo legal. "Estou otimista, saio daqui confiante, fomos bem recebidos e temos o apoio do Governador", disse a presidente da Associação dos Comerciantes do distrito de Bonança, Cristiane Alves.
Os proprietários alegam ainda que não são apenas os bares e restaurantes que sofrem com a medida: “Todos estão sendo prejudicados, do pequeno ao grande comerciante, inclusive o pessoal que vende frutas, artesanato, e outros produtos, na frente ou ao lado dos restaurantes”, afirmou a empresária Norma Castanha, dona do Água de Coco, na Encruzilhada de São João.
Participaram do encontro o procurador-geral do Estado, Tadeu Alencar e o secretário de Articulação Social, Waldemar Borges, que fará a ponte com os comerciantes, mantendo-os informados da atuação do Governo.
Empresários de várias cidades do interior de Pernambuco estiveram ontem, no Palácio do Campo das Princesas, para pedir o apoio do Governador em relação à revisão da Medida Provisória 415, que proíbe estabelecimentos localizados às margens de rodovias federais de comercializar bebidas alcoólicas.
Segundo os comerciantes, a MP 415, em vigor desde 10 de fevereiro, está trazendo prejuízos para os bares e restaurantes. Eduardo Campos avisou que a medida não será aplicada para as rodovias estaduais (PEs) e acrescentou que o assunto será um dos temas da audiência com o ministro da Justiça, Tarso Genro, na tarde de hoje, em Brasília.
“Não tem como negar que é um grande e grave problema brasileiro a questão da violência no trânsito, mas punir os comerciantes não é a solução. Apóio uma pesada campanha de conscientização dos motoristas, bem como uma punição severa para os infratores que, além de perderem a carteira, enfrentariam um processo na Justiça”, afirmou o Governador.
Ele disse, ainda, não acreditar que a MP 415 seja aprovada no Congresso Nacional. “Uma lei como essa precisa de um debate mais amplo. Ela não é inteiramente clara quanto às áreas delimitadas e nem garante que os acidentes nas rodovias deixem de acontecer”, enfatizou.
DESEMPREGO - A falta de movimento nos bares e restaurantes localizados na beira de rodovias já tem feito as suas primeiras vítimas. Garçons, cozinheiros e outros funcionários estão perdendo seus postos de trabalho devido à queda nas vendas que, segundo estimativas dos próprios comerciantes, chega a 70%.
“Os estabelecimentos estão quebrando e o desemprego ocasionado pelo baixo movimento já afeta a população. Tivemos 230 contratos temporários de trabalho cancelados durante o período de carnaval”, disse o presidente da Associação dos Comerciantes de Gravatá, Eduardo Cavalcanti.
A reunião agradou aos comerciantes, que agora esperam o desenrolar do processo legal. "Estou otimista, saio daqui confiante, fomos bem recebidos e temos o apoio do Governador", disse a presidente da Associação dos Comerciantes do distrito de Bonança, Cristiane Alves.
Os proprietários alegam ainda que não são apenas os bares e restaurantes que sofrem com a medida: “Todos estão sendo prejudicados, do pequeno ao grande comerciante, inclusive o pessoal que vende frutas, artesanato, e outros produtos, na frente ou ao lado dos restaurantes”, afirmou a empresária Norma Castanha, dona do Água de Coco, na Encruzilhada de São João.
Participaram do encontro o procurador-geral do Estado, Tadeu Alencar e o secretário de Articulação Social, Waldemar Borges, que fará a ponte com os comerciantes, mantendo-os informados da atuação do Governo.
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